quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Por que Tigres Asiáticos?


A expressão Tigres Asiáticos é usada para se referir ao bloco econômico formado por Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan (antiga Formosa). A denominação de “tigre” é dada em referência à agressividade destas economias, que na década de 60 eram relativamente pobres e possuíam certos indicadores sociais semelhantes aos de países africanos. A partir da década de 80, o perfil econômico dos Tigres Asiáticos começou
a mudar significativamente; desta forma, passaram a apresentar grandes taxas de crescimento e uma rápida industrialização.

Petronas Towers, Kuala Lampur, capital da Malásia.


Novos Tigres

A partir da década de 70, o direcionamento da indústria eletrônica para a exportação de produtos baratos traz prosperidade econômica crescente e rápida para alguns países da Ásia. Dez anos depois, Malásia, Tailândia e Indonésia integram o grupo de países chamados Novos Tigres Asiáticos. Apesar da recessão mundial dos anos 80, apresentam uma taxa de crescimento médio anual de 5%, graças à base industrial voltada para os mercados externos da Ásia, Europa e América do Norte.

Manila, capital das Filipinas.


Novíssimos Tigres

Filipinas e Vietnã são outros países que passaram por um acelerado processo de industrialização nos anos 1980 e 1990, conseguindo superar a grave crise econômica que atravessaram no fim da década de 1990.

Em síntese, podemos dizer que as estratégias dos Tigres A
siáticos tiveram como foco, o mercado externo. Esses países passaram a produzir toda espécie de produtos para as nações desenvolvidas, assumindo um caráter totalmente exportador.

Ainda sobre os Tigres Asiáticos, em virtude da sua grande oferta de mão-de-obra barata - aliada ao fator da preocupação das potências mundiais em relação à bipolaridade no contexto da Guerra Fria -, esses países atraíram uma enorme quantidade de investimentos externos.

Para corresponder aos interesses dos investidores externos, procuraram investir pesado em seus sistemas educacionais, uma vez que era necessário qualificar sua mão-de-obra. Outro elemento que reflete bem as suas posturas exclusivamente exportadoras é a inibição do consumo interno por meio de altas tarifas governamentais.

As críticas em relação a esses modelos se concentram justamente no caráter exportador adotado, uma vez que isso faz com que tais economias se tornem extremamente dependentes da saúde econômica dos países compradores dos produtos exportados.










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